segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Você também consegue !!!



De todas as virtudes, a coragem é uma das que mais admiro. Li em algum lugar que no Oriente os touros são levados a arena e lá podem atacar um homem com uma lança. Para saberem a medida de sua bravura conta-se o número de vezes que ele vai em direção ao homem, apesar da ferroada da lança.
Na vida também somos testados quanto à nossa coragem. Coragem que se baseia em não desistir apesar dos obstáculos e sofrimentos. Coragem que aparece quando não nos deixamos dominar pelo medo e assumimos a responsabilidade de nossos atos.
A coragem acompanha a realidade, não luta contra ela, é resultado da aceitação do que se pode fazer e do que não é possível mudar. Ter coragem não significa somente grandes ousadias, mas pequenas conquistas diárias.
A coragem aparece quando mesmo anciosos frente e o novo, seguimos em frente e nos aventuramos a viver o hoje, sem deixar que o medo do futuro paralise nossas vidas.
Segundo wikupédia: Coragem é a habilidade de confrontar o medo a dor, o peigo, a incerteza ou intimidação. Pode ser dividida em "coragem física" e " coragem moral". O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante.
Afinal de contas, por que eu escrevi tudo isso?
Para demonstrar que todos podemos realizar qualquer coisa, desde que realmente tenhamos um ideal, determinação e persistência. E nesse momento que encerro uma fase em minha vida, a faculdade de jornalismo, eu posso afirmar que venci. Venci o medo, os obstáculos, as dificuldades.
Eu consegui !!!

Para refletir


Eu amo esse texto. Ele me causa grande identificação. Mereceu uma postagem.


Borboletas no estômago


Era como quando eu era criança. Tudo o que eu queria era ir naquele jogo. E eu não fui. Mas doía tanto, uma dor engraçada que nem eu sabia explicar. Acho que foi a primeira sensação de borboletas no estômago que tenho lembrança. Pudera! Esperei meses pra poder ver meu ídolo de perto e justo quando ele vinha, todo o sonho e fantasia tão planejados, em mínimos detalhes, são arruinados por meu pai. Naquele dia, eu não sabia, mas eu ainda ia sentir muitas borboletas voando no estômago...
O que me dói é saber que já perdi as contas de quantas vezes me prometi, me jurei que nunca mais sentir assim. A pior promessa a ser quebrada é aquela feita a si mesmo pois você acaba por se condenar e essa é a pior condenação. Pelo menos comigo é assim. Dietas e exercícios, mais estudo, menos farra, menos bebida, mais persistência, menos sofrimento. Não quero mais sofrer. Será que isso é realmente possível? Não sei, só sei que não quero mais. Tchau, borboletas no estômago.
Passa esse pensamento e lá estão elas, a festejar novamente a chegada de uma saudade, de uma lembrança que traz um aperto no coração ou de um amor que acabou só na parte de lá. E nessa hora, parece que sempre fizeram parte de mim...
Inusitadamente, borboletas costumam aparecer também em momentos em que suas cócegas características são bem-vindas, como o cruzamento de olhares seus com os daquela pessoa que você tanto esperou que lhe notasse. Borboletas e mais borboletas. Essas sim são horas adequadas.
Ainda bem que o estado de "borboletice" pode ser disfarçado. Uma ida estratégica ao banheiro, por exemplo, pode servir pra tirar aquela feição do rosto e tentar aquietá-las. Mas nada, na verdade, que as façam desaparecer.
Hoje pensei em prometer, novamente, que não quero mais borboletas no estômago, sejam de euforias ou frustrações, sejam por fulano, cicrano ou beltrano. Só fiquei no pensamento. Acho que a vida perderia um pouco da magia, da graça, sem as suas borboletas. Nesse exato momento, elas teimam em bater suas asas dentro de mim. Mas tudo bem. É sinal de que tenho boas lembranças, sinal de que tenho alguém em quem pensar. Que continuem voando e revoando então...


Denise Krammer

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Renda-se ao poder do abraço


O abraço está na moda em Nova York, trata-se do Cuddle Party, que é uma espécie de terapia do abraço.
As pessoas tem medo de se tocar, mesmo no Brasil ainda há dificuldade de demonstração de afeto. Essa terapia não é um simples abraço, mas um amor fraternal, a possibilidade de abertura que permite sentir a dor e a alegria do outro como algo seu também.
O que existe são pessoas, eu e você, que correm risco, que enfrentam o medo de se relacionar, de se abrir, mesmo que seja para levar na cara, mas enfim, falta coragem de se abraçar verdadeiramente.
Somos seres capazes de acolher, de trazer pra junto do peito, de ter intimidade. A atitude de abrir os braços para alguém já é um início de abertura para a vida.
Para ter qualidade o abraço precisa ter contato afetivo consigo mesmo e com o outro. Um bom abraço envolve seu corpo todo, seu organismo, seu emocional, espiritual e mental.
Como é seu abraço? Apertado? Frouxo? Quente? Acolhedor? Tímido?
A forma como a pessoa abraça permite deduzir muito como a pessoa é na vida.
O abraço apertado é de quem agarra a vida, sem deixar escapar nada. É daquela pessoa que entra de cabeça em uma relação. É um pouco possessiva.
Se o seu abraço é frouxo te falta peito para chegar junto na vida, ir em busca do seu objeto de desejo, coragem para se entregar mais.
Aquele abraço quente é de uma pessoa ousada. Se você abraça assim é porque é destemido, aventureiro, mas não se apega as pessoas.
O acolhedor (o meu diga-se de passagem) é da pessoa com espírito de mãe. É o abraço que te protege. Essa pessoa cuida de todos esquecendo muitas vezes dela mesmo.
O tímido nem precisa dizer, tem medo de tudo. Normalmente é o que mais precisa do abraço devido a constante carência.
Agora chega de ler e corre dar um abraço bem gostoso naquela pessoa especial. Aquele abraço pra vocês.

Vai uma gelada aí?


Com esse calor que vem fazendo ultimamente virou regra sair do serviço e ir tomar uma cerveja no boteco mais próximo. Os universitários estão se encontrando mais em barzinho do quem em sala de aula. Mas qual é problema em dar uma refrescada com os amigos?
É que os adolescentes brasileiros começam a beber muito novos e de forma abusiva. Uma pesquisa elaborada pela Unifesp em parceria com a Senad concluiu que a idade de início de consumo de álcool começa cada vez mais cedo.
Apesar de ser proibido vender bebidas alcoólicas para menores de idade, há pouca fiscalização, e são raros os bares que pedem documento de identidade para jovens. A facilidade de comprar, o preço baixo e a grande tolerância social à bebida são fatores que contribuem para o início precoce do consumo de álcool.
O Brasil está entre os países em que vende a cerveja mais barata. Em nosso país, o álcool além de ser altamente tolerado, é até estimulado, é visto como algo obrigatório em determinadas situações.
O jovem que bebe fica exposto a doenças sexualmente transmissíveis, além da atenção ficar lenta e o risco de acidente de carro aumentar significativamente. Em São Paulo 25% dos motoristas mortos em acidente de carro em 2005 eram jovens de 18 a 25 anos. Destes, 53% tinham nível de álcool no sangue acima do permitido.
O consumo de cerveja entre os adolescentes surpreendentemente é de 52%. O vinho chega a 35%. Destilados somente 7% e bebidas ice 6%.
As mulheres são muito mais vulneráveis ao álcool do que os homens. Elas tem mais gordura e menos água no organismo, o que dificulta a metabolização da
substância. Além disso, há hormônios femininos que reagem mais rapidamente ao álcool e provocam o aparecimento de doenças mais cedo.
Dicas para reduzir os danos:
*Não beber álcool para matar a sede
*Entre uma dose e outra, beber água
*Prefira bebidas com baixa dosagem alcoólica
*Não encha o copo enquanto não esvaziá-lo. Dê goles pequenos
*Comer antes de beber é fundamental
*Nem pensar em beber se estiver grávida
*Não beber se for dirigir para não colocar nenhuma vida em risco
*Não beba para desestressar. Exercícios, bater papo e relaxamento são mais saudáveis.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Como você será mamãe?


A astrologia explica que a natureza das pessoas é produto da influência do signo que rege o dia de seu nascimento. Superstição ou não, não custa nada a gente saber o que o zodíaco diz sobre o signo de cada mãe.

Capricorniana: Ela é severa, impõe limites rígidos aos filhos e exige que tenham um excelente desempenho em qualquer coisa que façam. Tal atitude não é por maldade, mas por amor. Porque ela acredita que é dessa forma que está preparando para a vida.
Aquariana: É daquelas que não suportam ter de lidar com crianças carentes ou complicações emocionais. Acredita que não tem obrigação de aturar nenhuma situação desagradável. Exerce a maternidade com conversas, discussões sobre diversos temas e sem chateações.
Pisciana: Possui a capacidade de se identificar com seus filhos e de perceber o que eles sentem e desejam sem se manifestarem. Impor limites pra ela é uma tarefa praticamente impossível. Os filhos não reclamam de ter uma mãe tão disponível e presente.
Ariana: É uma guerreira incansável, que enfrenta o possível e o impossível para proporcionar o melhor aos filhos. Esportiva e destemida, esta mãe está sempre pronta para acompanhar os filhos. Aparentemente invencível, tem necessidade da companhia da família.
Taurina: Se preocupa muito com o sustento, a sobrevivência e a educação dos filhos. Porém ela é lenta para tomar atitudes, detesta improviso e reage às mudanças. Se sente dona de sua família. Sua casa é farta de alimentos.
Geminiana: Agitada, acompanha os filhos até na hora do estudo, pois está sempre pronta para orientar. Curiosa e versátil, constantemente muda de opinião, de humor e de lado. Gosta de contar histórias de sua vida e do mundo.
Canceriana: Protetoras sensíveis, os filhos vem em primeiro lugar, depois o lar. Não há limites para sua dedicação e suas expectativas. Ela espera total doação da família e um clima eterno de harmonia. Exige paz e sentimentos elevados.
Leonina: A verdadeira rainha do lar. Garante aos filhotes auto-estima elevada e dignidade fudamentadas em valores morais e sociais. Seus filhos aprendem desde cedo a enfrentar holofotes. Nunca espere que ela peça perdão, pois jamais descerá de sua majestade.
Virginiana: Sente que sua missão é resgatar a criança do país dos sonhos e trazê-la para a realidade. Com um temperamento previsível e equilibrado, a necessidade de agir corretamente leva a mãe a ser muito crítica com todos e consigo mesma.
Libriana: Ela é elegante em suas atitudes e palavras. Cuida para não ferir e tem bom tato para lidar com situações. Educa os filhos conversando e ouvindo, respeita e acata as diferenças de opinião. Sua postura é de desapego aquilo que envolve o papel de mãe.
Escorpiana: É sempre dedicada e perceptiva. Desconfiada e intuitiva, de longe ela reconhece o perigo e protege sua cria. Também se preocupa em ensinar aos filhos como se cuidar e não se entregar de pronto às pessoas ou às circunstâncias.
Sagitariana: Nada de rotina com ela. A mãe desse signo vai preparar os filhos para serem independentes muito cedo. Ambiciona o máximo de qualquer situação e quer que os filhos a acompanhe em suas ousadias, por mais malucas que sejam. Nunca mostre medo diante desta mulher destemida. Sua memória é curta.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Prazer falsificado e industrializado

Os estímulos mentais amor e alegria foram substituídos no 3° milênio por sexo e dinheiro.
O mundo gira em torno de dinheiro. Família, saúde, lazer e outras coisas estão cada vez mais distantes de ocupar a cabeça dos habitantes dessa nova era. As pessoas de tão obcecadas em lucrar a curto prazo acabam ficando doentes e nem conseguem desfrutar o valor conseguido. A ganância é tanta que é considerado feliz aquele que tem um carro novo e uma casa valiosa pra morar. Conceitos como se ele é bem casado, saudável, satisfeito nem vem a tona. O negócio hoje em dia é ter status.
Tanta futilidade desencadeou uma série de novas doenças: estresse, síndrome do
pânico, depressão, bulimia e anorexia.
Atualmente alegria está ligada a posição social, e essa é uma falsa sensação de prazer. Afinal, de que adianta dinheiro no banco se não tiver saúde ou não estar bem psicologicamente e espiritualmente?
Nossas crianças estão sendo educadas para ganhar dinheiro, basta comparar as brincadeiras. Antes pulava-se corda, amarelinha, corria nas ruas. Hoje elas tem consultório médico para brincar, banco para lidar com dinheiro, jogos em que fecham negócios, cidades virtuais para administrar.
O amor acabou virando teoria nessa loucura toda. Amor de verdade agora é coisa de filme, de novela, letra de música, pois na realidade não existe mais. Ele foi substituído pelo sexo, pelo prazer carnal. Algumas mulheres desse milênio consideram o parceiro ideal aquele que tem um carro melhor, não importa se é careca, desdentado e vesgo, ele é mais desejado que o bonitinho do carro popular. Se ele é simpático ou inteligente? Não importa, dentro daquele conversível ele pode ser o que quiser.
A garrafa de whisky da mesa dele com certeza vai atrair mais olhares do que a cerveja do garoto do lado. O que as pessoas não sabem que justamente esse, o da cerveja, tá procurando alguém para ter um relacionamento mais sério, enquanto o outro quer apenas curtição, dê-se por satisfeita a menina que ele pelo menos olhar na cara no dia seguinte.
Mas as meninas preferem uma noite naquele carrão para poder contar vantagem as amigas depois do que várias no carro popular.
E a felicidade onde fica? Talvez no fim da vida, quando olhar para trás, perceber que está na etapa final e não há mais tempo de resgatar o sorriso perdido, vai notar o quanto ela é importante.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Ping Pong com Gianda Oliveira


Esse rosto faz parte do nosso almoço há um ano e meio. Gianda Oliveira, competente apresentadora do TEM NOTÍCIAS, da Rede Globo, concedeu uma entrevista exclusiva ao ATITUDE AGORA.


Lisi - A sua batalha sempre foi para ser apresentadora de telejornal?
Gianda - Nunca pensei. Nem procurei. Minha batalha mesmo foi pra ser repórter, independentemente de qual jornal seria. Comecei na produção e depois acumulei a função de repórter. Foi uma fase rica em aprendizado e conhecimento. Como queria voltar a Rio Preto aceitei o convite de trabalhar como videorepórter em Catanduva, minha cidade, logo que a unidade foi inaugurada. Foi um novo desafio. Eu e a Andréia Fuzinelli produzíamos as reportagens inteiras. Depois surgiu uma vaga no Globo Esporte quando cobri licença maternidade da Elaine Datti. Encarei mais um desafio porque além de apresentar eu também editava. Foi ótimo o período, principalmente para entender os macetes de das matérias esportivas. Acho que a experiência deu certo porque quando a Luciana Machado foi apresentar o Tem Notícias 2a. edição o Léo Freitas, gerente de jornalismo, me propôs dividir a bancada com o Lúcio e eu aceitei.


Lisi - O jornalista normalmente não se contenta em apenas dar a notícia, ele se envolve, vai atrás de respostas e soluções. Você também é daquelas que não sossega nem encerra a reportagem enquanto alguma atitude não seja tomada?
Gianda - É inevitável, principalmente quando sabemos que através do nosso trabalho é possível obter uma mudança em relação a um determinado assunto. Mas para tudo existe um limite. Em muitos casos não tem como obrigar uma atitude do Poder Público. O nosso trabalho é uma voz, uma representatividade do povo e de suas reivindicações. Esta semana o assessor de imprensa de uma Prefeitura da região em resposta a um questionamento que fizemos disse: "Ema, Ema, Ema. Cada um com seus problemas". O nosso limite neste caso foi o de reproduzir o que ele disse. Com as mesmas palavras. Infelizmente!


Lisi - Já passou em algum momento na sua cabeça jogar tudo para o alto e mudar de profissão?
Gianda - Mudar de profissão não. Mas quando estava em Botucatu houve momentos em que pensei que não iria aguentar. Era muito puxado. Estava em uma cidade desconhecida. Sem família, sem amigos. Trabalhava de manhã à noite direto. Minha mãe novamente foi fundamental pra me fazer enxergar que era apenas uma fase e que poderia superar. E graças a Deus superei.


Lisi - Como é a reação das pessoas que foram denunciadas ou criticadas no telejornal ao te encontrarem?
Gianda - Nunca tive problemas com isso, ainda bem.


Lisi - Defina na sua concepção qual a função de um jornalista.
Gianda - Além de informar e saber informar corretamente, acredito que o jornalista deve ser principalmente um questionador nato, curioso sempre. Desconfiar sempre de todas as versões e possuir um pensamento crítico para enfim exercitar sua capacidade de ser um formador de opinião.


Lisi - Essa carreira exige muito dos profissionais. Você tem tempo para cuidar da vida pessoal?
Gianda - A gente sempre encontra uma maneira. É claro que não se compara com quem trabalha certinho de segunda à sexta, com horário pra entrar e sair. O nosso tempo dedicado ao lazer, por exemplo, é menor. E a cada 15 dias, quando temos folga. Mas a gente também acostuma a não ter fim de semana, feriado, natal ou ano novo, carnaval... Sem falar nos horários malucos de madrugada.